Nesta quarta-feira (31), em viagem para Pequim, o CEO da Tesla, Elon Musk, conversou com o ministro da Indústria da China, Jin Zhuanglong, sobre a indústria dos novos veículos movidos a energia elétrica e a expansão da Tesla no país. Durante a reunião, o bilionário também disse que é contra se ‘dissociar’ da China.
Segundo o site do ministério da Indústria e Tecnologia da Informação da China, a conversa abordou a "troca de opiniões sobre o desenvolvimento de novos veículos movidos a energia e veículos inteligentes conectados".
No mesmo dia, o empresário se reuniu com o ministro do Comércio, Wang Wentao. Segundo o órgão chinês, Musk e outros executivos internacionais viajaram ao país para entender melhor o mercado chinês e promover uma cooperação mutuamente benéfica.
Tesla e Elon Musk na China
Na terça-feira (30), Musk se reuniu com o ministro de Relações Exteriores da China, Qin Gang, e disse que planeja expandir os negócios da Tesla no país — atualmente, a nação chinesa é o segundo maior mercado da montadora de veículos elétricos. O executivo também viajou ao país para visitar a fábrica de baterias que está sendo construída em Xangai, onde serão produzidas as baterias de desenvolvidas pela Tesla Energy.
"Devemos pisar no freio a tempo, evitar direção perigosa e ser habilidosos no uso do acelerador para promover uma cooperação mutuamente benéfica", disse Qin.
Atualmente, a China é responsável pela maior parte do mercado internacional de veículos elétricos. Não é à toa que a Tesla anunciou, em abril, sobre a construção de uma segunda fábrica em Xangai — a primeira foi inaugurada em 2019, nomeada de Gigafactory.
De qualquer forma, é importante destacar que as informações sobre os comentários de Elon Musk foram divulgados pelos órgãos da China. Até o momento, a Tesla não se pronunciou sobre o assunto.